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12-07-2005

Segurança Social: Instituições devem apostar nas novas tecnologias


Águeda

O primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu, ontem, que as instituições devem apostar nas tecnologias de informação e comunicação como instrumento para conseguirem uma melhor inserção social dos deficientes na sociedade.

"Este é um novo campo que agora se abre, o campo tecnológico, que permite uma inserção mais fácil do ponto de vista social. É uma nova oportunidade", frisou José Sócrates hoje à tarde, durante uma visita à Cerciag - Cooperativa para a Educação e Reabilitação das Crianças Inadaptadas de Águeda.

O chefe do Governo disse ter-se deslocado à Cerciag para homenagear o seu trabalho "absolutamente exemplar nos domínios da formação, do acompanhamento e da inserção dos jovens deficientes no mercado de trabalho" e chamar a atenção para o que tem feito no âmbito das tecnologias de informação e comunicação.

A instituição desenvolve há cerca de ano e meio o "Projecto ET NET", ao abrigo do POSI (Programa Operacional Sociedade da Informação) e permite que os jovens deficientes aprendam a mexer com computadores (tendo equipamentos informáticos adaptados para tal), atribuindo-lhes, no final, um certificado em competências básicas.

José Sócrates congratulou-se com o facto de a instituição "ter descoberto este instrumento e ter desenvolvido esse campo das tecnologias de informação e comunicação como especial e prioritário nas acções de formação com vista à inserção dos jovens deficientes no mercado de trabalho e na sociedade em geral".

Na sua opinião, "é muito importante que essa aprendizagem tecnológica seja prioritária", uma vez que tal "é decisivo não apenas para a inovação das empresas e para a garantia dos postos de trabalho e da inserção dos deficientes" que recebem a formação, mas também "como espírito geral".

"A info-exclusão é também uma exclusão que urge combater.

Vejo, por isso, com muitos bons olhos que vocês tenham eleito esta área como prioritária para a vossa actuação", sublinhou, garantindo que o Governo dará "todo o apoio" que puder para desenvolver mais a acção da Cerciag e este projecto em concreto.

A secretária de Estado Adjunta e para a Reabilitação, Idália Moniz, frisou que projectos como este têm permitido "grandes avanços que possibilitam a descodificação para muitos problemas de linguagem e comunicação com o seu meio".

"O primeiro-ministro deu um sinal claro ao criar uma secretaria de Estado de Reabilitação. Este é um dos desígnios do 17/o Governo constitucional", frisou.

Nesse sentido, acrescentou Idália Moniz, o Governo está a preparar "todo um plano de intervenção com as organizações não governamentais que representam e trabalham com as pessoas com deficiência, com as suas famílias".

Serão abrangidas áreas como o trabalho, a economia, a justiça, a saúde, a segurança social, as novas tecnologias e a educação, "para um inserção melhor no ensino superior".

O objectivo é que "o mercado de trabalho cada vez possa contar mais com as pessoas com deficiência, porque elas têm formação, mas ainda não têm as mesmas oportunidades para terem uma vida normal e plenamente integrada no mercado de trabalho", lamentou.


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